sábado, 26 de fevereiro de 2011

PESCA EM ALTA, MINISTRA TENTA ALAVANCAR O SETOR.

Em reunião com governador, ministra tratará sobre licenças ambientais para aquicultura marinha e situação do Terminal Pesqueiro do Rio de Janeiro. A previsão de investimentos do MPA no Estado serão mais R$ 1,2 bilhão para alavancar produção de peixes em cativeiro.


Para aumentar a produção e o consumo de pescado em todo país, será preciso a liberação das licenças ambientais para demarcação e uso das águas dos rios, lagoas, usinas, baías e do mar. Nesses espaços, é possível implantar parques aquícolas, chamada aquicultura, como o que será estruturado no Rio de Janeiro.

A competência sobre a legislação é dos governos estaduais, por isso a ministra da pesca e aquicultura, Ideli Salvatti, tem visitado governadores de diversos estados para pedir apoio e mais atenção ao setor. No dia 28 de fevereiro (segunda-feira), estará conversando com o governador Sérgio Cabral, no Palácio Guanabara. Além do pedido de liberação do licenciamento ambiental para aquicultura, a ministra tratará sobre o Terminal Pesqueiro Público do Rio de Janeiro. Antes da audiência, no entanto, o setor pesqueiro e aquícola carioca estará reunido, às 10 horas, no auditório da Superintendência Federal da Agricultura do MAPA, para repassar os avanços e desafios diretamente à ministra.



Com produção total de pouco mais de 63 mil toneladas de pescado por ano, Rio de Janeiro tem potencial para crescer mais por meio da aquicultura, ou seja, criação de peixes e crustáceos em cativeiro. Para isso, o MPA desenvolve estudos para demarcação de parques aquícolas (grandes áreas divididas em lotes para produção de pescado) nos municípios de Paraty, Angra dos Reis e Mangaratiba, na baia de Ilha Grande, além da Restinga de Marambaia.




Outros parques deverão ser implantados em Niterói e Cabo Frio, Arraial do Cabo e Armação de Búzios, esses mais ao norte do Estado. No total, serão investidos mais de R$ 1,2 bi e depois que as áreas estiverem demarcadas será possível quantificar o percentual de crescimento e o salto que RJ dará no cultivo de pescado que, hoje, está muito aquém da capacidade, com apenas 5mil toneladas/ano.


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